Assum preto
Tudo em vorta é só beleza
Sol de abril e a mata
Mas
Não vendo a luz, ai, canta de dor
Não vendo a luz, ai, canta de dor.
Tarvez por ignorança
Por mardade, das pió
Furaro os oio do assum preto
Pra ele assim, ai, canta mió
Furaro os oio do assum preto
Pra ele assim, ai, canta mió.
Assum preto veve sorto
Mas não pode avoá
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá.
Assum preto o meu cantá
É tão triste como o teu
Também robaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos olhos meus
Também robaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos olhos meus.
Assum-preto (Graúna): Gnorimopsar chopi.