Como organizar, informatizar e trabalhar com listas de aves

Entendendo Willis.

Edwin O'Neill Willis ministrando palestra no CEO

O livro "Aves do Estado de São Paulo", de Willis & Oniki, 2003, oferece uma dificuldade em sua leitura. As localidades de ocorrência das espécies são indicadas por   siglas que exigem que o leitor procure na seção "Índice dos Símbolos de Localidades"  e também "Localidades", a que localidades estas siglas se referem, procura nem sempre fácil.

Para facilitar o resgate dessas informações, ou seja, em que localidades os registros das espécies foram feitos, preparados o arquivo Códigos e Localidades de Willis & Oniki, mostrando a correspondência entre as siglas e as respectivas localidades.

Advertências

1.    Willis admitiu (inf. pessoal) que pode ter havido erros na digitação dos códigos, já que foi feito por uma digitadora e ele não corrigiu um a um.

2.    Da mesma forma posso ter me enganado na correspondência entre algum código e sua respectiva localidade. Também não foi feita uma revisão exaustiva à procura destes possíveis erros. Assim, se alguém vai utilizar as informações obtidas por esse processo em alguma publicação, é recomendável revisar um a um os registros no livro. Caso constate algum erro dessa natureza (correspondência entre sigla e respectiva localidade), por gentileza nos comunique.

3.    A sigla MI corresponde tanto a Santana de Parnaíba, quanto a Santo Antonio de Posse. Portanto, registros indicados com essa sigla têm sua localização prejudicada, exceto quando se referir a registro de “Campo”, que são os registros feitos por Willis e outros. Neste caso refere-se a Santo Antonio de Posse, localidade visitada por Willis, que não visitou Santana de Parnaíba.

4.    Outro problema é que o tipo utilizado no livro (Times New Roman), não distingue o número “1” da letra “l” minúscula. Para maior clareza mostro ambos a seguir, alternados, em Times New Roman: 1l1l1l1l . Isto poderá gerar confusão, ao se resgatar os códigos. Por exemplo: R1 refere-se a Nova Granada e Rl refere-se a Cardoso. Eventualmente, pela sequência em que os códigos são apresentados será possível saber se trata-se do número "1" ou da lestra "l". Ou seja, se o código Rl encontra-se após, por exemplo Rd e antes de Ry, trata-se certamente de Rl (letra l minúscula) e não do número 1.

Entenda como os códigos são citados nos verbetes das espécies. Veja por exemplo no verbete de Turdus leucomelas, registros de Literatura:

AXIY, BBRK2^, CFIe49#, Gp, L3, MDO, N6, OU, Pk.

Entenda-se que, entre cada vírgula, há um conjunto de siglas, sendo que a primeira letra (em negrito) indica uma "Área" (veja na página 308). As demais letras do conjunto indicam as diversas localidades. Mostra-se a seguir como as siglas desse exemplo deverão entrar na tabela "Códigos" (note os espaços quando o segundo caracter é uma letra minúscula):

AX

AI

AY

BB

BR

BK

B2

B^

CF

CI

C e

C4

C9

C#

G p

L3

MD

MO

N6

OU

P k

 

 

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