Serra da Cantareira
A
maior parte da Serra da Cantareira (23º22’S, 46º36’W) está contida no
Parque Estadual da Cantareira, uma unidade de conservação com
Grande
parte da Serra da Cantareira foi desflorestada no século XIX para o plantio de
café e chá. Em
Dada
a proximidade com a Cidade de São Paulo, e a facilidade de acesso, a Serra da
Cantareira despertou interesse de muitos pesquisadores. Os estudos ornitológicos
na área, de que se tem registro, começaram com as coletas feitas para a coleção
ornitológica do atual Museu de Zoologia da USP, já no início do século
passado, constando na literatura a coleta de espécimes de pelo menos
75 espécies (Pinto 1938, 1944; Grahan 1992). A coleta mais antiga data de 1901,
sendo que bom número das demais coletas foram feitas nas décadas de 1930 e
1940 e outro tanto no ano de 1965.
Em 1986 Douglas Grahan realizou ali observações
sistemáticas em 1986 (Grahan 1992).
Com este estudo, elevou-se a 220 o número de espécies
conhecidas para a área.
A
partir da década de 90, diversos observadores iniciaram observações na área.
O Parque Estadual da Cantareira é dividido em Núcleos: da Pedra Grande, de Águas Claras, do Engordador e do Cabuçu. O Núcleo Pedra Grande é o de fácil visitação, situando sua entrada a lado da entrada do Horto Florestal. É aberto à população apenas nos finais de semana, a partir de 8 horas. Para visitá-lo durante a semana ou entrar em outros horários é necessária autorização prévia da diretoria do Parque.
Avifauna
Indicada como [IBA] com registros das seguintes espécies ameaçadas::
Leucopternis lacernulatus
Claravis godefrida
Amazona vinacea
Procnias nudicolis
Tinamus solitarius
Phibalura flavirostris
Phylloscartes eximius
Desafios ornitológicos
Verificar a ocorrência de espécies lá detectadas pontualmente: Leucopternis lacernulatus, Claravis godefrida, Amazona vinacea, Procnias nudicollis.